sexta-feira, 20 de abril de 2012

Agrofarmácia Viva Comunitária

sábado, 28 de agosto de 2010

Aproveitamento Flora Medicinal

Nossa Saúde Perece, a Indústria de Venenos Agradece

*Extraído de: http://www.aspta.org.br/por-um-brasil-livre-de-transgenicos/boletim/boletim-489-14-de-maio-de-2010/

1. Com mais transgênicos, Brasil supera recorde de consumo de agrotóxicos
Na última safra o Brasil superou seu próprio recorde, aumentando ainda mais o uso de venenos agrícolas. Na safra 2008/09 nos tornamos o maior consumidor mundial destes produtos, e na safra 2009/10 superamos nossa marca em 7,6%: foram mais de um milhão de toneladas vendidas.
Isso representa nada menos que 5,5 kg de veneno por habitante no Brasil!
Os herbicidas são os campeões absolutos de bilheteria, com um volume de 632,2 mil toneladas. E o glifosato, usado nas lavouras transgênicas RR, segue na liderança do mercado de herbicidas.
Alguns detalhes divulgados pelo Valor (06/05) merecem maior destaque. Segundo o jornal, dados do Sindag (sindicato dos fabricantes de agrotóxicos) indicam que “A soja também foi a responsável pelo aumento no consumo total de defensivos [leia-se agrotóxicos] (...). Os 23,2 milhões de hectares semeados com o grão receberam 530,1 mil toneladas de defensivos, elevando em 18% o volume consumido.”
A soja é a cultura brasileira em que as sementes geneticamente modificadas têm mais presença (embora não haja dados oficiais, estima-se que pelo menos metade da soja brasileira seja geneticamente modificada). Como se pode constatar, a adoção da “moderna biotecnologia” em nada contribuiu para a tão prometida redução no uso de venenos. Muito pelo contrário.
A segunda lavoura transgênica a ser difundida no Brasil foi o algodão -- dados (provavelmente superestimados) do ISAAA, fundação financiada pelas indústrias de biotecnologia, estimam a área plantada no Brasil em 145 mil hectares (cerca de 17% da área plantada). E, segundo os dados do Sindag divulgados pelo Valor, “os cotonicultores elevaram a utilização [de agrotóxicos] para 69,6 mil toneladas, 13,8% a mais do que no ano anterior. O aumento no algodão ocorre mesmo com a área plantada tendo se mantido praticamente estável na safra 2009/10 em 836 mil hectares.”
A terceira cultura transgênica a entrar no Brasil foi o milho. Será que pelo menos no milho a promessa de redução de venenos se cumpriu? Nada disso: “A demanda por defensivos [leia-se agrotóxicos] por parte dos produtores de milho ficou praticamente estável em 2009 em 143,7 mil toneladas”. Sim, mas lembremos que esta foi a primeira safra de milho transgênico no Brasil. Nada indica que a tendência de aumento no consumo de agrotóxicos, com o passar de poucos anos, será diferente para o milho com a adoção das sementes modificadas.
Mais ainda, tudo indica que o mesmo se dará com arroz Liberty Link, caso a CTNBio tenha êxito na manobra que planeja para liberar o arroz transgênico da Bayer.
Nossa saúde perece, e a indústria de venenos agradece.

http://pratoslimpos.org.br/?p=1052

Medicina Popular

*Extraído de: www.rts.org.br

Organizada pela Articulação Pacari, a publicação Farmacopéia Popular do Cerrado vai registrar, pela primeira vez, a “sabedoria medicinal” das comunidades do bioma. Quem assina o livro são 257 raizeiros e benzedeiras, cujos conhecimentos tradicionais estão ameaçados diante do avanço da fronteira agrícola.

Foto: Articulação Pacari

Batata de purga é uma das plantas mais utilizadas pelos raizeiros do Cerrado.

29/01/2009 - O raizeiro Dalci José de Carvalho, de 55 anos, comanda atento os cinco voluntários que trabalham na farmacinha da comunidade de Olhos D’água, na zona rural do município de Turmalina, no Vale do Jequitinhonha (MG). Os conhecimentos sobre as 70 plantas medicinais com que trabalha servem para amenizar a vida das 27 famílias que habitam a comunidade.

O Pacari, avisa, é um ótimo cicatrizante, ao passo que o Algodãozinho do Campo impede a infecção de prosperar. Já o Capim-verde, tão bom para combater as doenças respiratórias, não existe mais. Sumida da comunidade desde a expansão da fronteira agrícola e dos eucaliptais sobre áreas remanescentes do Cerrado, a planta engrossa a lista das variedades medicinais ameaçadas na região. “Faço como meu avô fazia, como meu pai fazia depois dele. Mas se não tiver a planta, como passar o conhecimento para frente?”, pergunta o raizeiro se referindo à própria filha, uma das voluntárias da farmacinha.

De olho nesta necessidade, seu Dalci será um dos 257 raizeiros e benzedeiras que assinarão conjuntamente o livro “Farmacopéia Popular do Cerrado”. Em fase de revisão, o livro terá mais de 300 páginas e abordará as propriedades curativas que as populações tradicionais de Goiás, Minas Gerais, Tocantins e Maranhão detectam em nove plantas da região, como o barbatimão, o algodãozinho e a batata de purga. A iniciativa é da Articulação Pacari, rede formada por grupos comunitários que trabalham com plantas medicinais. “Estamos trabalhando no livro com nove plantas, mas há comunidades quilombolas que chegam a conhecer e utilizar até 200 plantas”, avisa a coordenadora da Articulação Pacari, Jaqueline Evangelista.

A seleção, avisa, teve por objetivo destacar as plantas que estão sendo mais ameaçadas pelo avanço das fronteiras agrícolas, bem como aquelas usadas em maior número de comunidades e utilizadas para fazer diferentes tipos de remédios. Para isso, foi feito um levantamento de mais de cem plantas por região, que foram depuradas com base em uma metodologia estabelecida pelos próprios raizeiros para que se chegasse às plantas que constam no livro. Entre os critérios esteve o cruzamento dos conhecimentos de diferentes raizeiros e benzedeiras. “Se diferentes comunidades que não se conhecem e dizem que a mesma planta apresenta os mesmos princípios, então precisamos olhá-las com atenção”, explica Jaqueline.

Segundo ela, a obra não dará receitas, apenas indicações do uso fitoterápico das plantas. Também dirá onde elas podem ser encontradas e apresentará dados botânicos específicos. Como exemplo, estão as pomadas feitas do barbatimão, usadas como cicatrizantes, e os chás de pé-de-perdiz, que têm efeito antibiótico. Os moradores, explica Jaqueline, preparam as plantas medicinais que constam na publicação de pelo menos dez formas diferentes: fazem xaropes, pomadas, cremes, sabonetes, balas, pílulas, chás, óleos, tinturas e garrafadas (mistura com bebida alcoólica).
Foto: Articulação Pacari

Populações tradicionais cobram proteção dos remanescentes de Cerrado para assegurar a continuidade de seus conhecimentos.

Além de registrar estes conhecimentos, o livro também visa orientar benzedeiras, raizeiros e as farmácias populares para que usem os produtos com eficiência e segurança. O governo federal acompanha a elaboração do livro por meio de um termo de cooperação entre o Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan) e o Ministério do Meio Ambiente.

Política Nacional

Não se sabe ao certo o alcance da medicina popular no Brasil, mas um panorama feito pela Articulação Pacari com apenas 31 grupos comunitários de Goiás e Minas identificou 7.500 pessoas diretamente beneficiadas pelas plantas medicinais. Apesar disso, os derivados dessas plantas ainda não são reconhecidos pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), já que não existe regulamentação federal específica para fitoterápicos e para remédios populares. “Aí é ruim, parece até que a gente é bandido”, reclama seu Dalci.

Em 2006, duas importantes Políticas Nacionais na área de Plantas Medicinais e Fitoterápicos foram lançadas. A primeira foi a Política Nacional de Práticas Integrativas e Complementares no SUS, aprovada por meio da Portaria 971, do Ministério da Saúde, e a segunda a Política Nacional de Plantas Medicinais e Fitoterápicos, aprovada por meio de Decreto Presidencial em junho de 2006, com o objetivo de garantir à população brasileira o acesso seguro e o uso racional de plantas medicinais e fitoterápicos, “promovendo o uso sustentável da biodiversidade, o desenvolvimento da cadeia produtiva e da indústria nacional”.

A Articulação Pacari defende a auto-regulação da medicina popular pelo engajamento dos próprios raizeiros e benzedeiras. Para prosperar, avisa Jaqueline, a política deve se assentar num tripé. Em primeiro lugar, a planta tem de ter qualidade e sua disponibilidade assegurada, o que implica intensificar as ações de conservação do Cerrado e garantir o livre acesso dos raizeiros às áreas de reserva legal situadas no interior de grandes fazendas. Afinal, sem a planta não há como garantir a sobrevivência da medicina popular.

O segundo quesito diz respeito à consolidação de boas práticas de manipulação dentro das farmacinhas, desde princípios básicos de higiene até a adoção de sistemas de pesos e medidas e a instalação de pisos laváveis e fornos apropriados. “Uma política nacional certamente ajudaria nessa estruturação”, defende. Por fim, é preciso haver segurança de que determinada planta efetivamente serve para aquela doença, o que implica a ação dos órgãos competentes em conjunto com o resgate destas tradições populares, transmitidas oralmente há décadas. “O que não pode é o Brasil reconhecer a medicina tradicional chinesa, mas não a medicina popular brasileira”, diz Jaqueline.

O importante, avisa, é não perder o bonde. Segundo informações da Organização Mundial de Saúde (OMS), aproximadamente 40% dos medicamentos atualmente disponíveis foram desenvolvidos direta ou indiretamente a partir de fontes naturais. Estatísticas apontam também o crescimento do consumo de plantas medicinais ou medicamentos à base de plantas em todas as classes sociais no Brasil e no mundo. Esse mercado cresce em torno de 15% ao ano.


Por Vinícius Carvalho, jornalista do Portal da RTS

terça-feira, 24 de agosto de 2010

Controle de Mosquitos

Como matar mosquitos ecologicamente

Para ajudar com a luta contínua contra os mosquitos da dengue e a dengue hemorrágica, uma idéia é trazê-los para uma armadilha que pode matar muitos deles.

O que nós precisamos é, basicamente:


200 ml de água,
50 gramas de açúcar mascavo,
1 grama de levedura (compra na loja de produtos naturais)
e uma garrafa plástica de 2 litros


A seguir estão os passos a desenvolver:
1. Corte uma garrafa de plástico no meio. Guardar a parte do gargalo:


2. Misture o açúcar mascavo com água quente. Deixar esfriar depois e despejar na metade de baixo da garrafa.


3. Acrescentar a Levedura . Não há necessidade de misturar. Ela criará dióxido de carbono.



4. Colocar a parte do funil, virada para baixo, dentro da outra metade da garrafa.


5. Enrolar a garrafa com algo preto, menos a parte de cima, e colocar em algum canto de sua casa.


Em duas semanas você vai ver a quantidade de mosquitos que morreu lá dentro da garrafa.



Além da limpeza de suas casas, locais de reprodução do mosquito, podemos utilizar esse método muito útil em escolas, creches, hospitais e residências.

Dona Zefa da Guia

sábado, 5 de dezembro de 2009

Venho acrescentar duas valiosas conexões :
Sobre tensegridade (passes mágicos, xamanismo): cleargreen.com
Sobre Kombucha (bebida fermentada de preparo caseiro e uso medicinal):
kombucha.blog.br
A ciência cuida das doenças e recolhe seus lucros.
Saúde é mais embaixo...
Vivalavanca!